segunda-feira, 26 de julho de 2010

Diretrizes para o Plano Diretor da Cognópolis de Foz do Iguaçu, PR


No próximo domingo, dia 01/08/2010, 15h, acontecerá o Conselho dos 500 no auditório do Discernimentum, no qual, serão aprovadas as Diretrizes do Plano Diretor da Cognópolis Foz. 
Abaixo seguem as diretrizes para análise.
Suas sugestões podem ser enviadas para o e-mail c500@c500.org.br.

1. Desenvolvimento Econômico
1.1 Estrutura de fomento para a criação de ICs, ECs e novos empreendimentos estratégicos através de incubadoras, incentivos e subsídios (potencial em Foz no turismo, serviços, mão de obra qualificada, loteamento, imobiliária, indústria). Ousar, investir e se dedicar.
1.2 Instalar uma estrutura de relações sustentáveis entre ICs, ECs e demais empreendimentos, a partir de parcerias, integrações, joint ventures etc.
1.4 Buscar recursos a fundo perdido e fontes de financiamentos externos (federal, empresas, ONGs, instituições internacionais etc) para implantação de projetos.
1.5 Aumentar entrada de alunos novos para que a CCCI cresça acompanhado o crescimento de novos cursos.
1.6 Expandir a circulação de dinheiro dentro da Cognópolis (banco de crédito, permanência de alunos e visitantes etc).
1.7 Administração integrada das ICs (estruturas, BackOffice, eliminar redundância de setores). Socialização das fontes de receita. Unir todo mundo. Alavancar no conjunto com pensamento estratégico. Plano de desenvolvimento Econômico. Pensar de forma integrada.
1.8 Ter meios que gerem receita fixa (aluguel de casas dentro dos campi etc).
1.9 Economia planificada para sobrevivência conjunta. Integrar para o resultado.
1.10 Nossos voluntários são potencial de desenvolvimento econômico, desde que haja empreendedorismo e vontade de buscar alternativas dentro das vocações da cidade.
1.11 Virtualizar os serviços dos profissionais móbile da CCCI, que podem desenvolver o trabalho em qualquer lugar, e criar valor agregado. Prestar consultorias em outros países (RUG’s).
1.12 Nosso produto não tem competitividade. Não outro lugar como este no mundo.
1.13 Desenvolver o profissionalismo no voluntariado.
1.14 Acabar com a monocultura, ou seja, aluno como única fonte de recurso para a sobrevivência da IC.
1.15 Planejamento de Megaempreendimentos com grupo especializado.
1.16 Proximidade das ICs para facilitar compartilhamento das estruturas (CEAEC). Discernimentum para as ECs.
1.17 Desenvolver política de investimentos da IC, com fundo regular e constante, para não sofrer em situações emergenciais.

2. Meio ambiente
2.1 Transformar a Cognópolis em uma ecovila, aos moldes de uma vitrine ecológica internacional através das seguintes ações: implantação de trilhas ecológicas; reflorestamentos; saneamento ambiental; sequestro de carbono; captação de águas pluviais; criação de fontes de energias alternativas; estímulo ao teto jardim ou telhado branco; eliminar passivo ambiental; estímulo ao uso de materiais reciclados; criação da horta orgânica cognopolita; estímulo ao uso da bicicleta como veículo de transporte interno; estímulo às caminhadas com o uso da Via Forestalis; plantio de árvores retrocognitivas; ampla cobertura de lixeiras e mecanismos de coleta seletiva; criar cartilha de bons hábitos; disponibilizar palestras on line; novas construções e adaptação das existentes a arquiteturas ecológicas (iluminação natural, economia de energia, integração com áreas verdes e paisagens naturais, utilização de materiais naturais ou reciclados/recicláveis, reuso de águas servidas ou pluviais etc.).
2.2 O desenvolvimento econômico deverá ser promovido de maneira sustentável, com respeito a preservação ambiental e aos princípios conscienciológicos.
2.3 O Zoneamento da Cognópolis deverá contemplar áreas de proteção ambiental, onde atividades e usos serão limitados, respeitando aspectos topográficos, hídricos e florestais na definição da política de uso e ocupação do solo, a partir de uma visão integrada de toda a extensão da Cognópolis e de suas áreas limítrofes.
2.4 Trabalhar a Educação Ambiental com os voluntários.
2.5 Realizar levantamento da pegada de carbono da Cognópolis e como zerar essas emissões nos eventos e demais atividades da Conscienciologia.
2.6 Desenvolvimento da cultura ecológica cognopolita (cursos, cartilhas, educação ambiental etc) e política de responsabilidade sócio-ambiental.

3. Segurança
3.1 Criar sistema de segurança integrada que contemple novas tecnologias e posturas (crachá, cartão de identificação de automóvel, gerador de luz).
3.2 Assegurar a livre circulação dos cognopolitas nas áreas comuns e abertas. Mas ter cuidado onde esse livre acesso pode interferir na segurança.
3.3 Compatibilizar a acessibilidade e receptibilidade de visitantes das áreas destinadas a este fim (holoteca, salas de aula, praças, etc.) com a segurança de moradores, voluntários e colaboradores.
3.4 Desenvolver política de habitação nos campi.
3.5 Aplicação da arquitetura contra o crime.
3.6 Viabilizar segurança comunitária, ou segurança cidadã no bairro (módulo policial, guaritas, orientações, palestras, treinamentos etc), com desenvolvimento de um plano conjunto de segurança comunitária.
3.7 Melhoria da comunicação interna.

4. Turismo
4.1 Criar o receptivo da Cognópolis com programas e projetos que perpassem todos os campi e todas as ICs.
4.2 Investir em estruturas de visitação, sinalização e hospedagem (novas ou reformas, médio e alto padrão, hotel ecológico, time share entre as ICs com campi), bem como, em estratégias ligadas ao turismo parapsíquico e científico, transformando a Cognópolis em mais um destino turístico importante da região trinacional.
4.3 Ações integradas de divulgação (PCI – Planejamento de Comunicação Integrada).
4.4 Elaborar um projeto turístico para a Cognópolis, integrado com visitas à cidade, no caso de turistas/alunos de fora de Foz. Dar um “banho de loja conscienciológico” (preceptoria parapsíquica).
4.5 Com a estrutura existente já é possível investir em visitação (bioenergia em muros, turismo ecológico das trilhas, biocam,f azer curso para taxistas saberem o que tem aqui etc).
4.6 Linhas de atuação: turismo parapsíquico, turismo científico, turismo acadêmico/estudantil, turismo cultural, turismo consciencial, parque temático (como Disney), terceiro setor.

5. Infra-estrutura
5.1 Dotar a Cognópolis de estruturas funcionais, ecológicas e eficientes, de acordo com princípios conscienciológicos e com foco no atendimento prioritário das necessidades evolutivas conscienciais, a despeito de novas tecnologias, materiais e desenhos arquitetônicos (esgoto, rede elétrica, acústica das salas e auditórios etc).
5.2 Acessibilidade para idosos, portadores de deficiência permanente ou temporária, grávidas etc.
5.3 Integração e adequação de vias e acessos internos nas ICs. Para integrar tudo (ICs e condomínios) vai ser preciso um nível muito grande de coesão do grupo.
5.4 Otimização no uso das estruturas existentes (auditórios, galpões, laboratórios, tertuliarium, estacionamento com sombra, caminhos com sombra etc), bem como, planejamento para real necessidade e utilização otimizada de novas estruturas e edificações (praças, salas de aula, depósitos, banheiros etc). Planejamento de manutenção e sustentação dessas estruturas (viabilidade).
5.5 Centralizar estruturas para evitar replicação de edificações.
5.6 Criar ou melhorar estruturas como: calçadas, transporte coletivo, pavimentação asfáltica, ciclovia, cobrir os caminhos.
5.7 Não ter muros entre os campi.
5.8 Estruturas para acompanhamento e atendimento de conscienciólogos idosos.
5.9 Adoção de estruturas de qualidade e que diminuam custos de manutenção.

6. Esporte, lazer e cultura
6.1 Criar espaços abertos, estruturas novas ou aproveitar as existentes para convergir atividades de entretenimento, confraternização, lazer, esporte e cultura para os cognopolitas e visitantes a partir de princípios conscienciológicos (parque linear, cinema, academia, clube, horto florestal, museu interativo, SPA, espaço de convivência sadia, programa de reeducação holossomática).
6.2 Atividades e estruturas voltadas para a terceira idade.
6.3 Tirar partido do multiculturalismo da região.
6.4 Fazer diagnóstico sobre clima e cultura organizacional das ICs.

7. Função Social da Cognópolis
7.1 Fomentar a criação de estruturas como meio facilitador da integração dos organismos representantes dos interesses e necessidades do bairro (associação comunitária, conselhos ou observatórios para controle social).
7.2 Ampliar a permeabilidade da Cognópolis à comunidade do entorno e à própria sociedade através dos atrativos: holoteca, holociclo, tertuliarium; Via Forestalis, Feira Cognopolita (proposta); ETE - Modelo (proposta); auditório da Cognópolis; campus OIC etc.
7.3 Tirar partido do potencial intelectual da CCCI para interação maior com a cidade. Não só trazer pessoas, mas também levar trabalhos.
7.4 Transformar a cidade do ponto de vista econômico e social, não só intelectual.
7.5 Realizar ações comunitárias (ABC, Programa Parassociais etc).
7.6 Desenvolvimento de senso comunitário entre os cognopolitas para criar maior sinergismo, um ajudando o outro, eliminando a solidão.
7.7 Promover o intercâmbio entre as Cognópolis.

8. Saúde
8.1 Fortalecimento da OIC como pólo de saúde da Cognópolis, convergindo as estruturas de saúde.
8.2 Educação para a saúde (alimentação, fortalecimento da Semana da Saúde, plano de saúde, academia etc).
8.3 Atuação para minimizar poluição ambiental (uso de agrotóxicos na redondeza, poluição por pocilgas e outras criações, etc).

9. Tecnologia
9.1 Ampliação da conectividade da Cognópolis nas áreas de telefonia, informática (redes de fibra ótica, wi-fi, intranets e outros).
9.2 Criação de sistema de integração de ICs, ECs, Condomínios e usuários da Cognópolis.
9.3 Valorizar e primar pelo uso e aplicação de diferentes técnicas na implantação e desenvolvimento da Cognópolis, em todas as suas áreas e atividades.

10. Processo Urbanístico
10.1 Integração como princípio básico do zoneamento da Cognópolis.
10.2 Política de zoneamento baseada nas seguintes variáveis: materpensene e estatuto das ICs; legislação urbanística e ambiental; entrelaçamento com malha urbana municipal; estrutura física existente; projetos-âncora em andamento.
10.3 Urbanização bem feita e estruturada para atrair turistas.

11. Gestão Democrática
11.1 O Plano Diretor é o instrumento técnico e normativo geral da Cognópolis, eminentemente participativo, por isso, deve primar por uma gestão democrática em sua formulação, acompanhamento, implantação e avaliação.
11.2 As decisões do Plano Diretor serão levadas ao Conselho dos 500 para repassar a máxima transparência no desenvolvimento de uma política comum.